E por trás daquela cortina,
entre a vidraça a luz do sol,
clareia o corredor,
vazio sem cor,
o homem sem amor.
Enquanto o corredor se clareia,
há um coração que não acendeia,
Se apaga como a lareira,
em uma casa abandonada,
escura e vazia.
As traças corroendo o tecido,
no canto da parede,
um fio isolado,
um coração amargurado,
uma história em branco esquecida,
em uma escrivaninha chamado vida.
A tinta clara na parede,
se mistura com as sombras das esquinas dos batentes,
Dando o tom de cinzas,
uma história termina por aqui.
Lá se vão mais alguns dias... O amanhã.
(Ivanderlan Siqueira)
sábado, 1 de fevereiro de 2020
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