quinta-feira, 18 de julho de 2019

VELHO BARRACÃO


de sonhos deixados,
amor conquistados,
amizade sincera,
pessoas mais belas,
a vida nos presenteou.

Menino queria ser homem,
menina, menina mulher,
de saia com renda,
deixou uma fenda,
Em cada coração.

Barracão de zinco,
citado no velho samba,
na poesia,
Nas lembranças de um tempo,
registrado no livro da vida.

Barracão no recreio,
um olhar certeiro,
o menino quer namorar,
Alunos do fundão,
amigas do coração,
A zoeira vai começar.

Tantas Ana,
quanto Paula,
Tantos Ricardo,
pra uma Joelma,
Uma Eliete,
mastigando chiclete,
Liberdade pra respeitar.

Uma cássia,
Outra jovania,
duas Adriana,
e um Zé pra paquerar,
Uma cida,
Outra Maria.

Barracão do Tião,
da Sandra e do zoinho,
Sozinho fico a imaginar,
A deby sem jaque,
Ivan sem bagunçar.

BA menino forte,
Ricardo, Luciano,
Thiaguinho não pode ficar, Romilda que vida,
Rompida,
Sabe Deus o que há,
vanusa tão musa,
não deixou a vida lhe usar.

Simone,
Renata sem ser ingrata,
vinha alegrar,
peteca perereca,
o Márcio deveria contar.

Tantas fabiane ou fabiana,
a jacira não vai gostar,
Batom vermelho,
queria ver um nego,
Dar um cheiro em Jacira,
Até se lambuzar.

Barracão dos sonhos,
vidas simples sem reclamar,
professores queridos,
a quem venho declamar,
A minha gratidão,
Aos amigos então,
Em Deus vou confiar.

O velho barracão

De muitos contos,
Quem tinha tati,
Tinha elaine,
Tantas Cláudias
e o marquinhos testemunha de Jeová.

Amigos,
Que a vida deu,
Fernandinho o plebeu,
A rosemeire,
Alessandra,
irmã de amigos meus.

Em passos curtos,
cada um soube se representar,
com jeito criança,
na esperança do ilusionismo,
Queríamos voltar.

Voltar a ser criança,
sem medo de errar,
e no peito guardar,
uma Rosilda ou tayna,
Rosemeire pra desfilar,
Vanusa delicada,
amor pra se guardar.

(IvanderlanSiqueira)

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