Tudo empoeirado,
como se tivesse abandonado,
um ventilador ligado,
um quarto ocupado,
outros vazios do nada,
Um corredor de entulhos,
Ao poucos,
tudo sendo renovado.
Uma moldura,
Um coração transformado,
a cor cinzenta,
trocada pela claridade,
a todo instante,
o morador passa o pano úmido,
pra tirar o pó,
O pó da insatisfação.
Luzes apagadas,
Uma toalha estendida,
O espelho reflete a imagem,
de um teto branco como a neve,
A glória da segunda casa,
É maior do que a primeira.
(Ivanderlan Siqueira)
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
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