quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Entre estradas
Entre estradas e pinheiros,
Um verso que trago no peito,
Bebi água de açude,
pra matar a sede que havia em mim.
Tenho quatro irmãos chegados,
Outros quatros estão por aí,
Um foi para o alto,
deixando aqui em baixo,
A saudade dentro de mim.
Fui menino de traquinagem,
de mamãe gritar por mim,
Tenho 3 filhos queridos,
Não há estradas e nem distância,
Que separa esse amor de mim.
Não sou de muitos amigos,
Construir poucos pra mim,
Entre estradas e matas,
Concreto e vidraças,
O amor nunca se quebra assim.
(Ivanderlan Siqueira)
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