sábado, 16 de dezembro de 2017

Aos poucos ...

Aos poucos...

O velho se tornará novo,
e o hoje se tornará o ontem,
Mas,
as lembranças serão sempre as mesmas.

O adeus de um grande e bom amigo,
A saudade de um bom sorriso distante,
Momentos únicos
guardado pra todo o infinito.

Aos poucos...

Aquele que engatinhava,
Lhe pedia pra segurar,
Não parava de brincar,
já  pensa em namorar.

Aquela conversa entre amigos,
De muitas horas de relógio,
que virou contos,
E toda vez tem que se contar.

Aos poucos...

A árvore da vida,
Vai distribuído seus frutos,
para que a semente da vida,
der continuidade.

Pra que se possa ter,
histórias vividas,
Histórias contadas,
para que alguém possa ler e reler.

Aos poucos...

Se aprende,
ter e não ter,
Ser e não ser,
Viver e continuar.

Ouvir e não atender,
Olhar e não  enxergar,
Estender as mãos e recuar,
Caminhar e parar.

É fácil
É só voltar uma página,
E encontrará,
Aos poucos,
O que era velho se torna novo.

(Ivanderlan Siqueira)

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