De repente o céu escureceu,
apocalipse?
o medo dos homens,
tanta coisa oculta pra revelar.
Não era apocalipse,
ainda dar tempo pra melhorar,
preservar sem discursos,
não precisar procurar o culpado.
Não era apocalipse,
era o choro da nossa mata,
era os gritos de nossos animais silvestres,
Era o canto de dor do macaco.
Era pássaros que perdiam seus ninhos,
Não era uma frente fria,
Era o homem frio e cauteloso.
Quanto mais me vejo ser humano,
Me vejo inferior aos animais,
não era mistérios da natureza,
Era a Amazônia,
a insônia desse mundo corrupto.
Era o sapo que não lavava o pé,
Assim não vai ter lagoas e rios,
nossos animais em extinções,
o filhote morto no colo do chimpanzé.
Enquanto todos saiam de suas casas,
Admirados ou com medo da conta chegar,
Outros pela janela,
Alguns nos escritórios,
É apocalipse?
Não era apocalipse
Era um pedido de socorro,
A guaruba,
A arara-azul,
O lobo-guará,
Amazônia a insônia desse mundo corrupto.
Apoliticamente o dia virou noite...
(Ivanderlan Siqueira)
sábado, 1 de fevereiro de 2020
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