segunda-feira, 25 de junho de 2018

A fulô de mandacaru


Na estrada por onde se caminha,
Tantos rastros deixados para trás,
Rastros apagados pela poeira do tempo,
Em um certo tempo,
O vento da lembrança,
Trás de volta aqueles rastros.

Como os rastros deixados na beirada do caminho,
Ao seu lado um pé de mandacaru,
Em cima uma fulô,
Ousado como o beija flor,
Peguei na fulô do Mandacaru,
Deixei em seu habitar, e fui caminhar.

Nesta estrada sem destino,
Em busca de sonhos pra se concretizar,
No coração a saudade de um lar,
Na mente,
Aquela velha estrada,
Se encontra no mesmo lugar.

Veio o progresso,
Pra se ter mais sucesso,
E a  velha estrada,
ao seu lado aquele pé de mandacaru,
com sua fulô murcha,
pelo tempo que se passou.

(Ivanderlan Siqueira)



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