Na estrada por onde se caminha,
Tantos rastros deixados para trás,
Rastros apagados pela poeira do tempo,
Em um certo tempo,
O vento da lembrança,
Trás de volta aqueles rastros.
Como os rastros deixados na beirada do caminho,
Ao seu lado um pé de mandacaru,
Em cima uma fulô,
Ousado como o beija flor,
Peguei na fulô do Mandacaru,
Deixei em seu habitar, e fui caminhar.
Nesta estrada sem destino,
Em busca de sonhos pra se concretizar,
No coração a saudade de um lar,
Na mente,
Aquela velha estrada,
Se encontra no mesmo lugar.
Veio o progresso,
Pra se ter mais sucesso,
E a velha estrada,
ao seu lado aquele pé de mandacaru,
com sua fulô murcha,
pelo tempo que se passou.
(Ivanderlan Siqueira)
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