terça-feira, 12 de junho de 2018

Cada doido em cada lugar



Pra sair por ai,
Sem saber no que vai dar,
Tem que ser bom,
Ou viver pra alegrar,
Neste mundo de encanto,
Cada doido em cada lugar.

Perguntei pro menino,
Cadê mãinha e painho,
O moleque foi direto,
Foi balançar o esqueleto,
O lugar não sei direito,
Mas veio um percevejo,
Veio me avisar,
Nem chegaram na sala de reboco,
Na bule do carro já começou a frescar,
uma frescura da gota serena,
Levou até um mamulengo,
Com as mãos levantada pro vento,
Painho com vontade de peidar,
Já visse no que ia dar?
Mãinha com a venta tampada,
Sem poder respirar.

Pra sair por ai,
Sem saber no que vai dar,
Tem que ser bom,
Ou viver pra alegrar,
Quem tem Ana,
Tem um Zé,
As vezes um mané,
Com um dom pra alegrar.



(Ivanderlan Siqueira)

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