Menino ruim,
Da gota serena,
Comer e se lambuzar,
Depois cagar nas panelas do vizinho.
O bêbado que se descuidasse,
Gasolina era eficaz,
Pra acordar na correria,
Depois se limpar com casca de juá.
O circo a inspiração da molecada,
Os lençóis da cama era a lona,
A corda e um má moleiro,
Trapezista caído no chão,
Sua mãe com o cipó na mão.
Diz que é de São Vicente,
E não fez uma presepada diferente,
Uma caixa de papelão,
Pedir pra alguém chutar,
Uma pedra de se lascar o dedão do pé por vários dias.
Rapaziada queria beber,
O tira gosto não tinha o que fazer,
Há não ser,
Ir no galinheiro do vizinho,
Sozinho e despenar,
Depois preparar,
e convidar a rapaziada e o vizinho.
Diz que é de São Vicente,
Em cada conto uma história diferente,
Escrito na vida de cada um que passou por aqui.
(Ivanderlan Siqueira)
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