quarta-feira, 27 de junho de 2018

OS VIGÁRIOS



Desconhecidos em algumas situações
relembrados nas igrejas, no coração do povo.
Ser vigário é substitui um chefe,
um juiz, é ser esperto, sabido, é ser generoso.
E uma das características dos vigários é a maluquice,
que de tanta doidice se amam pra valer,
não se separa, se agarram,
se abraçam de uma forma, como se diz:
Este é meu, e nunca vou soltar!
Sai pra lá toda figa que aqui não se finda,
é pra sempre este amor eu vou ficar.
Povo doido são os vigários,
que de tanta doideira, não se ver uma besteira.
Ser vigário,
é ultrapassar os matutos
que são tão malucos
quanto aos próprios vigários.
Ser um vigário,
não pode ser vigarista,
pode ser um artista,
um autor,
um dentista,
uma enfermeira, que não fica na feira.
É doutor, é engenheiro,
é pedreiro, não forasteiro,
é brasileiro, não como Dom Pedro Primeiro,
que veio como estrangeiro.
Os Vigários são relíquias,
são antigos, não primitivos,
se fossem da pré-história,
uma pré- doidice
estaria registrado nos livros de histórias,
nos contos de maluquice,
dos matutos aos intelectuais,.
Estes vigários têm de tudo,
só não têm desamor,
tristeza e pavor,
Povo doido é os vigários.
(Ivanderlan Siqueira)

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