sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
É DOM AMAR
Vem do olhar,
inspira a poesia,
Não é vã filosofia,
Amar,
é dom,
Não envelhece,
se torna jovem,
a cada manhã.
É dom amar... É a tampa e a panela,
a porta e a maçaneta,
homem e mulher,
Amar,
é dom de Deus.
É o orvalho da manhã,
é a força do vento,
ninguém ver,
mas se acredita,
na força do amor.
É dom amar...
(Ivanderlan Siqueira)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
A FRAQUEZA DO HOMEM
É acreditar nos seus limites,
impede de sonhar e realizar,
cria dentro de si,
o próprio obstáculo,
a incerteza de progredir,
destruindo os seus próprios limites,
construindo o muro do fracasso.
O barco a deriva,
nessa vida,
há muitas direções,
por engano,
se perde a bússola,
Confia em seu braço forte,
pobre homens que somos,
na tempestade do incoformismo,
se recua no medo da incapacidade.
(Ivanderlan Siqueira)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
MÃOS ESTENDIDAS
Mãos recuadas,
coração amargurado,
Mãos de puno fechado,
preparado pra lutar,
Mãos de silêncio,
para que ninguém venha se magoar.
Mãos nos olhos,
uma surpresa,
o dia vai começar,
Mãos que oram,
pra Deus abencoar,
Mãos acolhedoras,
alguém quer se levantar.
Mãos unidas,
que prevaleça o amor,
Mãos divididas,
A agonia de uma família,
Mãos estendidas,
Amar sem escolhas,
Mãos cruscificadas,
pelo prego da inimizade.
Mãos que ensina e desaprova, qualquer má situação,
mãos que libertam,
Os cativos da prisão,
Mãos acusadoras,
não conhece a dor do irmão,
Mãos estendidas,
Sinônimo de servidão.
Mãos estendidas,
Eis me aqui..
(Ivanderlan Siqueira)
Manhã
Uma das 365 manhãs,
Uma nova expectativa,
alguns parados em suas conclusões,
outros a caminho de seus sonhos.
vidas e muitas vidas,
em cada manhã,
colheita fôlego,
Respira esperança
pra vencer.
Manhã
Perfumada com o cheiro do recomeço,
Molhada com o orvalho da gratidão,
irrigada com o desejo de perdoar,
Seja Lá Quem for.
(Ivanderlan Siqueira)
PÉS DESCALÇOS
O sol reflete na vidraça,
E o espelho reflete a face,
pra muitos,
o desespero de um dia,
pés descalços e feridos.
Nessa estrada de espinhos,
Há muitos andarilhos,
em seus próprios pensamentos,
cansados das labutas
pés descalços perfurados pelos espinhos.
E quando se acredita,
É o fim,
Surge uma nova esperança,
alguém reaparece,
Através de uma prece,
pra te ajudar a caminhar.
Agora,
Teus pés descalços
não será ferido pelas pedras das acusações,
E nem pelos espinhos do abandono.
Pés descalços,
não é sinônimo de fracasso,
Mas sim,
perseverança,
"AINDA QUE EU ANDE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE NADA TEMEREI."
Pés descalços...
(Ivanderlan Siqueira)
A FÉ
de todo santo dia,
que ensina,
não tem facilidade,
mas quem pratica com a verdade.
Faz a lágrima cair sem molhar,
a ferida cicatrizar sem marcas,
os pés calejados sem doer.
O dia nublado se finda,
a noite tenebrosa se esconde,
o amanhã com o novo dia.
A peste que assola ao meio dia,
as asas do Altíssimo te esconde,
A fé de todo santo dia.
A fé,
dos valentes,
acredita no onipotente,
não se importa com o nada.
Quem é o nada diante da fé,
vai ser sempre um nada,
quando se acredita na fé de um novo dia.
(Ivanderlan Siqueira)
domingo, 17 de fevereiro de 2019
NA TIMELINE DA VIDA (PROJETO 2)
Um download em bons momentos vividos,
um play na linha do tempo,
comand Z pra desfazer,
o que não te agradar.
In e Out,
Se possível,
Algum rabicho,
o ódio e a insatisfação,
Deletar.
Em cada frame por segundo,
o cursor corre na linha do tempo,
não perde momentos,
Na timeline da vida.
Se for necessário,
um color corrections,
pra colorir momentos escuros,
sem brilho, sem vida.
É bom uma transição,
Pra mudar de pensamentos,
Um filtro de consciência pura,
Um render pra continuar,
acreditar na linha do amanhã,
na timeline da vida.
Um zoom pra se aproximar,
Para que os erros e falhas,
não venha aparecer no vídeo da nossa mente,
Pra não fazer os mesmos erros,
É só cropar sem comand Z.
(Ivanderlan Siqueira)
LEMBRANÇAS DE VOCÊ
Meio verso,
Um porto sem embarque,
um rio de lama e rejeitos,
uma folha caída e despedaçada.
Um morto vivente,
uma voz que ecoa à anos,
sem pranto na face,
por dentro o teu sorriso.
Lembranças de você
Um deserto sem fim,
tantas caminhadas,
e do nada,
me vejo sem você.
ah! Teus Abraços,
tua voz,
o teu perfume,
o cheiro de todas as manhãs.
Lembranças de você
Parecia uma Índia,
a tua bênção,
a tua garra,
Em dias maus,
levava com alegria.
Vestido amarelo,
sem maquiagem na pele,
com um sorriso no rosto,
Tu me deste,
o último adeus.
E hoje,
Ontem,
E amanhã,
Lembranças de você.
Para minha mãe in memória
(Ivanderlan Siqueira)
BRAUMADINHO, GENTE DA GENTE
De tudo que se pode ter,
É amor,
amar sem cores,
amar sem limites,
dar o ombro amigo,
abraçar e sentir as mesmas dores,
Se for preciso vamos chorar.
Minha gente que sofre,
Era o sol do meio dia,
minha gente no campo,
Outros no restaurante,
minha gente igual a gente.
Crianças na praça,
mulheres nos afazeres domésticos,
gente na igreja a orar,
de novo nossa gente,
perde a vida por falta de amor.
O grito de alerta,
minha gente sem esperar,
alguns conseguem se salvar,
Outras,
levadas pela lama da incompetência.
Barões e Senhores Feudais,
se as pragas do Egito,
Se alastrassem sobre si,
não deixaria suas riquezas,
pra cuidar da minha gente,
paga o preço sem dever,
Nada a ninguém.
Gente da nossa gente,
perdem seus sonhos,
Apagam suas histórias,
exterminam suas vidas,
por um crime ambiental.
(Ivanderlan Siqueira)
São Paulo
minha amiga gigante,
Do grito da liberdade,
de muitas dormidas,
Iluminada,
Criada pelos Jesuítas.
Minha amiga gigante,
acolhe todas as raças,
sou adotivo,
como outros filhos,
A ti pediu morada.
Amiga da boêmia,
Do cruzamento,
Da ipiranga com avenida São João,
A velha mooca,
os velhos galpões.
Amiga gigante,
com apelidos,
Nossa Sampa,
Terra da garoa,
Cidade que não dorme.
Parabéns São Paulo,
Parabéns minha amiga gigante.
(Ivanderlan Siqueira)
O GALOPE DA VIDA
De manhã,
com zelo em tudo que se faz,
vou preparar meu alazã,
uma cela de couro firme,
uma bota sem espora,
foi a vida quem me feriu.
Sem medo do destino,
vou pegar o meu cavalo,
galopar entre rios e matas,
pular troncos dos tropeços.
vou desfilar no meu cavalo,
na marcha picada,
sair por aí,
com um propósito,
desviando dos tambores das falsas amizades.
Consciência pura,
sem medo de galopar,
com o meu cavalo puro sangue,
na estrada do destino,
só Deus pra nos acompanhar.
(Ivanderlan Siqueira)
O MEU SERTÃO
Em meio da prosa,
Veio o meu sertão,
O grande sertão de veredas,
De João Guimarães Rosa,
como tantos João e outros,
Igual a eu.
Amar a caatinga,
Comer fruta de juá,
Subir em pé de umbu,
Tomar banho de açude nu,
o meu antigo sertão.
pescar piaba com anzol,
E sebo de carneiro como isca,
Uma cuia,
Cabaça de água fria,
um chapéu de palha,
Uma alpargatas da correia quebrada,
E o prego pra sustentar.
O meu sertão a onde eu nasci,
por um tempo vivi,
amigos que plantei,
E colhi,
o meu sertão de amor e Saudades,
Jamais esqueci,
o meu sertão de veredas.
(Ivanderlan Siqueira)
CONTAGIAR...
É arrancar
um sorriso de cada amigo,
É transformar
as dores em um tema.
É arrancar aplausos em forma de sorriso.
É abrir as cortinas do teatro,
teatro chamado coração.
É escrever todos os dias,
Uma peça diferente,
Ser amigo.
Contagiar,
é amar as pessoas como elas são.
(Ivanderlan Siqueira)
Ontem Sonhei que você veio...
E,
Saímos pra passear,
muitas gargalhadas sem parar,
revivermos momentos vividos,
parecia um sonho.
Ontem eu sonhei que você veio... de muito longe,
com muito amor,
pra ser sincero,
o amor puro e fiel.
Ontem eu sonhei que você veio... Pra ficar,
e escrever versos de ninar,
lembrar das camas travesseiros,
e dormir pra sonhar.
Quem sabe um dia,
ao acordar com pés firmes no chão,
Possamos dizer:
Acordeeeemm!
passarinho que não deve,
já faz é tempo que se levantou!
Ontem eu sonhei que você veio...
(Ivanderlan Siqueira)
para o meu filho Vinicius
PEDRAS NOS TRILHOS
nas dificuldades se enxerga,
até as pedras têm a parte fundamental.
Nos trilhos em linha reta ou curva,
O ferro se dobra para a simplicidade das pedras.
dando nos a esperança de trilhar,
sem medo para o nosso destino.
Ah! Se umas dessas pedras se moverem,
o trem descarrila,
e o destino predestinado fica pra depois.
As pedras no caminho faz tropeçar,
machuca os pés dos andantes da vida.
Se acreditar,
Das pedras que tropeça,
Se fará,
sustentação para os trilhos,
E chegará no fim do caminho.
Se jogarem pedras,
Receba,
como pétalas de rosas,
ou,
Põe debaixo dos seus trilhos. (Ivanderlan Siqueira)
Casa Vazia 2
O prego da parede sem quadro,
porta retratos embrulhados,
um quarto que se despede da cama e de sonhos.
Um álbum de fotografia,
a cada minuto a casa fica vazia,
janelas abertas sem cortina,
E dar pra ver,
o outro lado da vida.
Uma cômoda sem vestes,
Um vestido de lembranças,
No trinco da porta,
uma promessa,
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.
Uma planta que tenta sobreviver por falta de água,
o peso e a medida,
o caminho e a vida,
um dia após outro pra vencer.
No lugar do tapete de boas vindas,
um pano rasgado,
que se desfaz a todo instante,
como um homem do coração abatido.
Uma haste da cortina encostada na parede,
Na espera de uma nova janela,
pra cobrir o lado de dentro,
lá fora,
cada um seguirá seu caminho.
(Ivanderlan Siqueira)
Imperfeitos
É o meu coração,
sente e parece que não sente.
Imperfeitos...
A minha boca,
anseia pelo Beijo,
sem ser beijada.
Imperfeitos...
O meu olhar,
Se perdem ao ver,
quem eu quero ver perto de mim.
Imperfeitos...
O meu desejo,
de querer e não poder,
De poder e não querer.
Imperfeitos...
O meu caminho,
Sem escolha,
estou sozinho,
neste caminho dos imperfeitos.
(Ivanderlan Siqueira)
A pauta de hoje é...
O bom caráter,
simples,
chinelo no dedo,
coração perfeito.
A voz da gente,
Inspiração em bons comentários,
a frase da indignação.
Ali estava sentado no chão,
concluindo suas falas,
a visão da coerência,
parecia um menino,
sem medo da verdade.
Crônicas com ironia,
para aqueles sem validade,
não tinha cor,
muito menos religião.
A pauta de hoje é...
Boechat,
em 20 minutos tudo pode mudar.
(Ivanderlan Siqueira)
VELHA EMBARCAÇÃO
Entre rios e mares,
águas doces e salgadas,
a vela pra equilibrar,
e o veleiro segue a frente.
A luz do farol,
pra iluminar a velha embarcação,
Com o casco gasto,
pelas águas que sufocam.
Turbulências e tempestades,
Um veleiro cansado e não vencido,
acalmaria do vento.
Vela estendida,
Luz e reluz,
O porto seguro,
a velha embarcação, EXPERIÊNCIA.
(Ivanderlan Siqueira)
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